quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Helô


Eu já sentia o cheiro de morte de quem eu mais amo. E vi vazar minha mortalidade que escorria com o sangue da minha cabeça. Correria interna; busca das vitórias que havia preterido; desespero.

E você aconteceu.

Desarmou minhas barreiras, sorriu sincero, me fez feliz. Não, eu não esperava por nada, ainda mais por uma mulher que fosse força da natureza, como você. Engraçado te ver acreditando mais em mim do que eu mesma; divertido brincar de existir em tua pele; em tua mente.

Não há o que dizer. Palavras não sentem; não cuidam. Há algo de mágico em tudo o que não se diz. Há contos-de-fada por Alan Moore em nosso romance não-romântico. Só o medo não existe: o mundo nasce e morre todos os dias em nossos dedos. Brincamos de deusas; interpretamos nós mesmas.

E você estava ao meu lado quando meus demônios me abandonaram: ela está bem; eu venci minha guerra. E me ensinou a ter fardo como hobby; a sonhar com as estrelas; esperar e procurar sempre por mais.

Você ajudou o meu sonho se tornar realidade.

E me inspira: de poemas a letras de músicas; de prosa ao canson; de utopia ao sucesso.

Um comentário:

  1. Que massa velho, show de bola! "Palavras não sentem; não cuidam." Gostei. Parabéns.

    Acesse meu blog também>: http://ricardosenee.blogspot.com.br/

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