terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Renata Chiossi (ou Reis dos Santos)

E, foi verdade, mesmo que só por aquele instante, o que eu te disse. O amor me amargara a boca e, ainda agora, não sou forte o suficiente para te proteger. E eu queria um escudo impenetrável e intransponível para te isolar do mundo que nos machuca. 

Eu queria sentir a sua dor.

Eu queria te entregar o mundo numa bandeja para que você o moldasse à sua imagem e semelhança. Porque, no meio da sua perfeição, encontro uma Deusa muito mais benevolente que a de qualquer religião.

Te olhar os olhos é sentir pureza. Tocar sua pele é renascer em uma tortura inimaginável, por não macular seu âmago com as mãos manchadas de pecado.

Eu te quis e desejei, sem saber o que fazer para te ter. Também, nunca soube o que, de mim, deveria esquecer pra te arrancar da alma.  

Sunshine Award

Então, O “Nomes de Mulher” ganhou um selinho fofo, gente!
Quem passou esse award foi a querida Juliet. Então, vamos lá:



“As pessoas visitam vários blogs, mas por alguma razão existem alguns que acabam por tocar o coração de uma forma que outros não tocam, por isso agradeço muito aos blogueiros que visitam, seguem e sempre me dão um Oi ou Olá de vez em quando...Obrigado e conte comigo em mais um ano!

Para todos esses acho que esse selinho será um presente;

O selo e o prêmio servem de reconhecimento e incentivo ao trabalho dos blogueiros espalhados por todo o Brasil, criando uma rede de indicações e blogs.

Quem recebe o selo, deve seguir algumas regrinhas;
Estas visam indicar para Sunshine Award mais alguns blogs para que sejam analisados e possivelmente premiados:

1- Criar um artigo sobre o prêmio;

2- Criar um link do blog que o indicou;

3- Indicar outros 12 blogs para a Sunshine Award;

4- Informar aos indicados sobre o prêmio”.

Eu não estava esperando MESMO. Ainda mais porque deixei o blog abandonadinho, de um tempo pra cá, mas tenho tentado mantê-lo atualizado. Os blogs que eu indico são:



Espero não ter esquecido de ninguém. E, como ainda não linkei ninguém no template, vou esperar comentários com os blogs pessoais de vcs ou indicações, pode ser?

É isso. E um “super-obrigada-pelo-carinho” a todas: pelos comentários, Links, Tweets e indicações. Grande beijo!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ana Carol (ou a carta que não entreguei a você)

Eu deveria aprender a dizer não a você. Eu deveria te deixar em paz, mas não consigo. É só por isso que eu sigo te perseguindo: Porque você se alojou na minha cabeça e, por mais que eu queira te tirar da minha vida, não consigo me libertar.

Quando você surgiu, por dentre as trevas, fez-se a luz. Tudo o que eu queria era saber o porquê; Por que vieste iluminar o meu caminho?

Eu era triste, sem esperanças. Você veio se tornar a minha morte lenta e salvação. Já não importava o quanto doía as minhas falsas esperanças; Meus sonhos mudos. Você sempre soube silenciar minhas entranhas. Desde que você apareceu, jamais voltei a agonizar por dentro.

Foi lindo o dia em que pude alisar-te os cabelos, beijar-te os lábios. A cena se repete na minha cabeça, como num filme de amor: Seu rosto suave, de finos traços...

Mulher, minha amiga, não sabe o medo que me aflige o peito em saber que um dia, talvez, seus olhos castanhos, diamantados, não se cruzem com os meus. Em saber que, talvez, o mesmo medo que eu sinto seja aquele que te atormenta; Que seja ele o assassino da pureza dos meus sentimentos.

Não sei o que, nesses dias, se passa em sua mente; O que acha desta pobre mortal que te escreve com o coração neste pedaço de papel. Não faço idéia dos teus sonhos e do que você vive, então, te peço: Faça valer a preciosidade das suas palavras. Mexa seus lábios e diga algo, mesmo que seja um adeus.

Porque eu preciso saber até onde vai a sua amizade, para controlar esse vício que tenho de me apaixonar por você, a cada vez que me deparo com a sua perfeição.


(16/Junho/04) - Texto escrito, aproximadamente, um ano e meio depois dos acontecimentos narrados aqui.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dois nomes (ou quatro, se preferir)

Sinto-me só
E só sinto o que não existe
Mentiras pulsam no meu peito
Na melodia que ignora a dor
Por ser dor por si só.

Sinto-me só
E só sinto pecados mentais
Vida podre sujando o que é bonito
Pra transformar melancolia
Em substantivos e advérbios
Adjetivos de você.

Depreciando
O que finjo que não sou:
Feridas de um coração
Que dói
Para não morar no silêncio.