quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dois nomes (ou quatro, se preferir)

Sinto-me só
E só sinto o que não existe
Mentiras pulsam no meu peito
Na melodia que ignora a dor
Por ser dor por si só.

Sinto-me só
E só sinto pecados mentais
Vida podre sujando o que é bonito
Pra transformar melancolia
Em substantivos e advérbios
Adjetivos de você.

Depreciando
O que finjo que não sou:
Feridas de um coração
Que dói
Para não morar no silêncio.

2 comentários:

  1. Oi Jey! Aqui é Jeh da Bahia...hahhahaha
    Adoro quando vc posta aqui e sempre leio, mas fico sem jeito de comentar.Eu tenho mania de suportar a dor pra esconder a verdade, até pouco tempo descobrir que dor pra mim é alegria.Virou parte de mim, pra esconder a solidão talvez.
    Se a tristeza e a solidão me abandonam por um momento corro atrás pq me sinto desprotegida.
    Falei mt merda!hahahhaa
    Bom vou tomar uma cervejinha pensando em vc bjs!

    obs.Lir "orgia monogâmica" do Parada Lesbica e gostei tb.

    ResponderExcluir
  2. Oi, Jeh!
    Saudades de vc. Fico feliz por vc ter comentado aqui...
    Essa coisa de ter a tristeza como companhia é bastante perturbadora. No meu caso, é só aquela tentação louca de inventar sentimentos: amor, carinho, ciúmes... pra evitar a monotonia do dia-a-dia.

    beijo!

    ResponderExcluir